Tenho um tinto que me aclara a garganta,
pigarreia o pensamento e desobstrui o frio.
Só, por entre uma réstia de queijo curado e seco, um paio seboso e saboroso, traga-se o tinto doce e amargo, pesado e leve, deixando a língua aveludada.
Ouvindo carnavais lá fora, bombos e gritarias, o tinto se recolhe ao silencio dos estores descansados, recolhido ao meu copo, encolhido no fundo e expansivo no estomago.
Pigarreia a garganta, aquece o pensar, e produz o aveludar.
Pigarreia o senhor?
Pigarreie, mas o tinto é tão bom como o meu?
Deixe-se estar senhor, somos de vidas diferentes,
você é rico, eu pobre
Para mim tudo é dos céus,
e para si?
Definição de Boogie:
"Uma dança embaraçosa que os seus pais fazem quando estão bêbados"
Definição de Fado:
"Em Trás-os-M. Pândega, pouca-vergonha."
domingo, setembro 30, 2012
quinta-feira, setembro 13, 2012
A escrita deixou de ser minha quando deixei de ditar a verdade pela minha própria mão, sempre com medo dos meus próprios segredos.
Hoje, não é diferente dos outros anos que me lembram que não esqueci o lembrar.
Em pessoa que não conheço já, apresenta-se na minha pessoa uma consciência sobrevalorizada e desproporcionada com a realidade circundante.
Tudo o resto é estranho, escorregadio e de cheiro a mofo, as acções são de misera consequência e de baixo peso sobre o futuro.
A escrita deixa de ser minha quando a realidade deixa de ser minha.
Hoje, não é diferente dos outros anos que me lembram que não esqueci o lembrar.
Em pessoa que não conheço já, apresenta-se na minha pessoa uma consciência sobrevalorizada e desproporcionada com a realidade circundante.
Tudo o resto é estranho, escorregadio e de cheiro a mofo, as acções são de misera consequência e de baixo peso sobre o futuro.
A escrita deixa de ser minha quando a realidade deixa de ser minha.
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