Estou na minha cama e consigo ver a lua. No meu quarto amplo de janelas altas e largas, eu comtemplo o universo ciente de nele me inserir como um pequeno grão de areia que existe, e simplesmente por existir se encontra feliz.
Resguardo-me debaixo das quentes mantas e lençóis lavados. Lá fora (como tantas vezes na minha vida) faz frio, aqui vive-se intensamente, ainda que o viver seja nada. E só esse nada pode chegar para me completar.